18 abril 2012

Segundo pesquisa da CNM, 34 prefeitos de Sergipe irão à reeleição em 2012,



Em pesquisa realizada pela Conferência Nacional dos Municípios (CNM), aponta que entre os 75 municípios do estado, 34 dos atuais gestores irão à reeleição. A pesquisa analisa a intenção dos prefeitos, que de acordo com a lei estão no primeiro mandato e podem buscar a reeleição.
Um caso de atuais gestores que não irá à reeleição é o da prefeita Luana Michele (PR), atual prefeita de Nossa Senhora da Glória, em que o seu agrupamento político já anuncia a pré-candidata de Chico do Correio como candidato da situação.
Com uma população estimada em 86,5 mil habitantes, um eleitorado de aproximadamente 60 mil pessoas e um orçamento de R$ 155 milhões para este ano, Itabaiana tem uma das prefeituras mais disputadas do Estado, na cidade Serrana, o atual prefeito Luciano Bispo (PMDB), já confirmou que irá disputar a reeleição.
Na lista de prefeitos que irão à reeleição não consta o nome de Fábio Henrique (PDT) atual gestor de Nossa Senhora do Socorro, que afirma ir para a disputa nas eleições 2012, o atual Prefeito Robson Mecenas (PP), já confirmou que irá disputar a reeleição em São Domingos. Em todo o país, dos 5.563 municípios, em 3.302 (59,35%) os atuais prefeitos podem concorrer a um novo mandato.
 

13 abril 2012

Médico José Carlos Pinheiro: "Antônio Carlos vá embora fazer a sangria em outro Estado"

O diretor do Hospital e Maternidade Santa Izabel, José Carlos Pinheiro, desabafou hoje (13), na Rede Ilha de Rádios, ao falar sobre a saúde pública em Sergipe.
Acusando sempre o secretário de Estado de Saúde, Antônio Carlos Guimarães, de mentir e de ser incapaz de fazer melhor gestão, o Dr. José Carlos pediu várias vezes ao secretário que deixe o cargo: "Vá embora, Antônio Carlos, para que muita gente não continue morrendo em Sergipe".
Segundo o Dr. José Carlos, a Rede Cegonha não funciona na Maternidade Santa Izabel, mesmo depois de ser inaugurada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não funciona "por falta de um plano de ação".
"Antônio Carlos, vá embora. Procure outro Estado para fazer a sangria".
Contactado pela produção do Jornal da Ilha FM, o secretário de Saúde disse que prefere falar no Ministério Público, porque o médico "fez juízo de valor" sobre ele.

11 abril 2012

VEREADORES DE CINCO MUNICÍPIOS GAUCHOS PERDEM MANDATOS POR INFIDELIDADE PARTIDÁRIA

Em sessão realizada na tarde desta terça-feira (10/04/2012), os juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) determinaram a perda do mandato de cinco vereadores de diferentes cidades do interior gaúcho: Tramandaí, Vacaria, Tapes, Crissiumal e Mormaço. As razões que levaram às penalidades foram similares, e dizem respeito à troca ou desfiliação de partido ao longo do mandato.

Todas as ações foram ajuizadas com base no artigo 1º da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 22.610/2007. As decisões da Corte, por sua vez, foram fundamentadas pelo art. 10 da mesma resolução, determinando que as movimentações não se enquadram nas hipóteses em que a legislação permite a mudança de partido no cumprimento de mandato.

Em Tramandaí, Luiz Paulo do Amaral Carvalho, eleito pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB) e, em seguida, filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), perdeu o mandato eletivo, que deve, agora, ser ocupado pelo primeiro suplente eleito pelo PRB nas eleições de 2008.

Em Vacaria, Mário Luis Lourencetti Almeida, que fora eleito pelo Democratas (DEM) e, em seguida, filiado ao PMDB, perdeu o mandato eletivo que deve, agora, passar ao primeiro suplente eleito pelo DEM nas eleições de 2008.

Em Tapes, Iran do Carmo dos Santos Vieira, eleito pelo PMDB e, atualmente, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) deve passar o cargo ao primeiro suplente eleito pelo PMDB nas últimas eleições municipais.

No município de Crissiumal, foi decretada a perda do mandato eletivo de Sandra Rejane Scilling Trentini, que, eleita vereadora pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Pela decisão do TRE-RS, deve ser convocado para assumir o cargo de vereador o primeiro suplente eleito pelo PSB, também em 2008.

Em Mormaço, quem perdeu o mandato foi Olair Belo de Carvalho. Carvalho, que havia sido eleito pelo PSB, trocou a agremiação pelo Partido Progressista (PP). Agora, a vaga deverá ser ocupada pelo primeiro suplente eleito pelo PSB naquela eleição. Dentre as cinco decisões que resultaram em perda de mandato eletivo, esta foi a única em que a decisão da corte eleitoral não foi unânime.

Pelas decisões do TRE-RS, a execução dos acórdãos deve ser imediata, expedindo-se comunicações às mesas diretoras das Câmaras Municipais de Tramandaí, Vacaria, Tapes, Crissiumal e Mormaço.

A próxima sessão da corte eleitoral gaúcha ocorre na quinta-feira (12), às 17h. O Plenário do TRE-RS localiza-se no prédio-sede da Instituição, na Rua Duque de Caxias, 350, Centro de Porto Alegre.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRE-RS

10 abril 2012

A Nova Ordem, ou a Trama Diabólica

      Jackson e Déda tramam uma grande farsa contra o povo de Aracaju e de Sergipe.  Ao perceberem ser muito difícil para eles eleger o futuro prefeito de Aracaju, arquitetam um acordão vergonhoso e obscurantista para votar em João Alves, ressuscitando uma época extinta e “cristianizando” a própria candidatura do governo, seja ela do PT ou do partido que for. Em nome de um “Projeto Político” alimentado pelo ódio e pelo revanchismo, eles desejam impedir que a verdadeira oposição chegue ao poder na prefeitura de Aracaju agora em 2012, e Eduardo Amorim ao governo do Estado em 2014. Essa farsa é uma trama que se processa na calada da noite, pois, como toda indecência, sobretudo as tão obscenas como essa, não poderia chegar ao conhecimento do povo.
Karl Marx ao escrever “O 18 de Brumário de Luís Bonaparte”, referiu-se ao que disse Friedrich Hegel sobre os grandes fatos e personagens da história serem encenados duas vezes, e completou: “a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa.” Marx referia-se aos golpes de estado ocorridos na França comandados por Napoleão I, em 1799, e por Napoleão III, em 1851. Na sua compreensão histórica a tragédia decorrera do primeiro golpe que criou um Estado forte a serviço da burguesia que deixava de ser a classe revolucionária que derrotara a monarquia e a nobreza, e se transformou em conservadora, oponente ao proletariado. Quanto à farsa, forma de repetição da história, ela se deu com o segundo golpe que foi a imitação do primeiro. Napoleão III que chegara ao poder em 1848 mediante eleição e com amplo apoio popular – 73% dos eleitores –, embalado por um processo revolucionário em curso, três anos depois deu um golpe de estado, oprimiu o proletariado e governou para a burguesia. A farsa esteve tão presente nessa imitação da história que Marx, referindo-se aos franceses, afirmou que aquele povo, “que por meio da revolução acreditava ter obtido a força motriz para avançar com maior celeridade, de repente se viu arremessado de volta a uma época extinta”, a um passado que havia morrido e, com ele, a volta dos velhos nomes, dos velhos editais e até dos velhos verdugos que pareciam ter-se decomposto há muito tempo. E, parafraseando Cristo, Marx afirmou que “a revolução de 1848 precisava deixar que os mortos enterrassem seus mortos para chegar ao seu próprio conteúdo”.
A história é grande auxiliar para a compreensão dos fatos da atualidade. Guardadas as devidas proporções, tanto desses fatos quanto desses personagens, estabeleço um paralelo entre os acontecimentos da França e fatos acontecidos em terras tupiniquins de Sergipe Del Rey. E aqui a elite política e econômica não fez, nem faz por menos, ela vai mais além. Seus integrantes fizeram e fazem a história se repetir duplamente: imitam os franceses, e protagonizam a história não apenas como tragédia, a exemplo de Napoleão I, mas, também, como farsa, tal qual a patrocinada por Napoleão III. E em se falando de tragédias e farsas, de manobras golpistas contrárias às forças populares, o senador Valadares é ator especial em todos os palcos.
A nossa história aponta que em 1990 Valadares era governador aliado das elites políticas e econômicas de Sergipe. Tal qual Napoleão I na França, ele tramou esmagar as nascentes forças populares lideradas por Jackson Barreto, de quem já havia cassado o mandato de prefeito. Valadares promoveu um amplo acordão político, juntando, num mesmo saco, João Alves, Albano Franco, ele próprio e todo o seu séquito. Mas para garantir o golpe contra o povo, Valadares e o acordão impugnaram e impediram a candidatura de Jackson Barreto o que assegurou a vitória do acordão com a permanência dos dominadores no poder, e a desarticulação da oposição e das classes populares. “Mutatis mutandis”, eis aí a tragédia tupiniquim.
Mas como a história se repete em forma de farsa, ela já está a caminho. A Trama Diabólica é uma construção maquiavélica de Jackson Barreto e de Marcelo Déda. Embora no passado eles tenham sido líderes populares e dos trabalhadores organizados, respectivamente, ambos chegaram ao poder amparados por uma ampla aliança com segmentos da burguesia, – as elites políticas e econômicas de Sergipe –, exatamente para quem hoje eles governam, traindo descaradamente as suas origens populares e a aliança com os trabalhadores. Tal qual Napoleão III, Déda e Jackson, apesar da dimensão pequenina e ridícula que ambos ostentam, em relação à França e ao seu Imperador, tentam protagonizar a repetição da história em forma de farsa: imitam Valadares e maquinam a perpetuação no poder, traindo os interesses mais populares na medida em que pretendem ressuscitar uma época que parecia sepultada por eles próprios, apenas com o objetivo de impedir que a verdadeira oposição e outras forças políticas nascentes cheguem ao poder, satisfazendo, dessa forma, aos desejos odientos e revanchistas comuns a todos os coadjuvantes: Déda, Jackson, João, Valadares, Edvaldo e Albano.
A essa altura, Jackson e Déda já têm consciência que terão muita dificuldade para eleger o próximo prefeito de Aracaju. Coerência para essa gente nada representa. O que vale mesmo é o poder. O poder pelo poder. Custe o que custar. Até porque o preço ou o custo quem sempre paga ou assume é o povo, como agora está a assumir em decorrência da falta de saúde, de segurança, de emprego, de saneamento básico, de casa para morar... Ora, se o próprio Déda que foi reprimido pela polícia comandada pelo governador Valadares, é o mesmo Déda que se tornou seu aliado; o Valadares que cassou o mandato de Jackson, é o mesmo Valadares com quem ele convive; o Jackson que se opôs à família Franco durante trinta anos, é o mesmo Jackson que se aliou a Albano..., não tem porque alguém aqui se assustar, nem torcer o bico, nem fazer desdém com o fato da construção desse obsceno acordão com a participação direta e indireta de personagens como Jackson, Déda, Valadares, Albano, Edvaldo e João Alves Filho. Repito: João Alves Filho, sim senhor. Afinal, os fatos estão a circular e os interesses e objetivos de todos eles são os mesmos! O que serve para Chico também serve para Francisco e vice-versa. Nesse meio aí não há qualquer pudor. Ou alguma freira de plantão duvida?
Sabe-se às escâncaras e em todos os quadrantes de Sergipe que o grupo dos irmãos Amorim é hoje objeto de desejo de João Alves Filho. Diariamente os mensageiros de João se revezam e se multiplicam na tentativa de convencer o grupo Amorim a indicar o candidato a vice-prefeito da chapa João Alves com a recompensa de garantia expressa e explícita de que João, caso eleito prefeito, não deixará o cargo para se candidatar a governador, passando a apoiar a candidatura do Senador Eduardo Amorim a governador em 2014. Pronto! O golpe está armado e todas as arapucas, aratacas, alçapões e até visgo de jaca na vareta estão preparados e com excelentes iscas para pegar o grupo Amorim. Vão conseguir? Acredito que não! Mas esses são os fatos.
Sergipe inteiro tem conhecimento, inclusive João Alves, que o cenário político principal de 2014 está montado para a disputa entre Eduardo Amorim e Jackson Barreto. Não haverá espaço para João nem para qualquer outro aventureiro. Portanto, oferecer a vice da chapa de prefeito aos Amorim é factível e normalíssimo. Afinal, caso eleito, João não deixará mesmo a prefeitura por nada, salvo para governador o que já está completamente descartado. A prefeitura, seria o final de sua carreira, pois nem para ser candidato a senador ele sai, cujo mandato ele nunca quis, nem quer. Até porque, não se troca mandato de prefeito na gaiola, por um de senador voando. Jackson já sabe disso, pois ele mesmo não quis trocar em 1987. O contrário, gente, é que acontece: deixar o senado para ser prefeito, como no caso de Valadares em 2000 e no meu caso em 2008. O contrário não, muito menos para um João que só pensa “naquilo”, o executivo. Sim, e João Alves na prefeitura cumpriria o acordo de votar em Eduardo Amorim para governador?
Voltemos à história para melhor compreender os fatos do presente. Na eleição presidencial de 1950, uma aliança de partidos liderados pelo PSD indicou o mineiro Cristiano Machado para disputar a presidência da República contra três outros candidatos: um deles, foi Getúlio Vargas. No curso da campanha, o PSD traiu seu próprio candidato para votar em Getúlio, do PTB. Esse gesto de traição ficou conhecido na história como “CRISTIANIZAÇÃO”, que é a hipótese do candidato não ser votado pelos seus próprios companheiros de partido.
Retomando a Trama Diabólica que nada mais é que a armação para a repetição da história em forma de farsa, ela trabalha com essa mesma “CRISTIANIZAÇÃO” do candidato do governo a prefeito de Aracaju, e seja ele quem for, e do partido que for. Esse candidato será apresentado como o oficial do governo, mas o candidato verdadeiro, aquele em quem o governo votará por baixo dos panos, será João Alves Filho, com vice-prefeito indicado pelos Amorim, ou não. Para Jackson e Déda melhor que seja um vice-prefeito indicado pelos Amorim, pois a vitória, segundo eles dizem, será mais fácil. A trama urdida é complexa, mas facilíssima de compreensão, pois aglutina, em um único projeto, o objetivo de todos os desafetos dos Amorim e meus: Déda, Jackson, Valadares, João, Edvaldo e Albano que afirmam ter “razões” para alimentar o desejo de desforra. Uns com mais intensidade e outros com menos.
Eleito João Alves, logo, logo se iniciaria um processo de aproximação do governo do estado com a prefeitura e vice versa, e isso, em nome dos “interesses públicos” e do comportamento republicano que exige um bom relacionamento. Daí em diante, até 2014, a vaca dos Amorim iria para o brejo. Afinal, do jeito que a história é contada na versão João Alves, ele, João Alves, não teria razão alguma para apoiar os Amorim ao governo do estado. O apoio a Jackson passaria a ser natural, concluindo, assim, a Trama Diabólica representada pelo acordão de todos contra a verdadeira oposição, em 2012 e contra os Amorim, em 2014.
Portanto, qualquer que seja a decisão da classe política, a você, cidadão eleitor, compete tomar as rédeas da história em suas mãos para que ela não aconteça como tragédia, nem se repita como farsa. Este é o jogo que está sendo jogado na calada da noite. Mas não esqueça que o poder de decisão está em suas mãos, quer dizer, em sua consciência. Ou a Nova Ordem ou a Trama Diabólica. A decisão é sua.

07 abril 2012

"Eu quero ver Zé Eduardo ganhar a vida com seu conhecimento técnico, não como esbirro de um partido"

José Eduardo Dutra, Diretor Corporativo e de Serviços da Petrobras, postou em seu perfil no Twitter, como viram, a seguinte mensagem quando se informou o resultado da pesquisa Ibope sobre a popularidade de Dilma: “Como se diz lá em Sergipe, enfia o dedo e rasga”. Escrevi um post a respeito. Em qualquer país do mundo que não estivesse moralmente corrompido, seria demitido no ato. Aqui, há o risco de o acharem espirituoso. Até cheguei a imaginar um diálogo seu com a presidente da empresa, Graça Foster, que era a musa do gás e agora é a minha musa muito além dos pélagos, como diria o poeta. Camões tinha as ninfas do Mondego; Adamastor tinha Tétis. Ulisses corria o risco de ser tragado pelas sereias e botou cera nos ouvidos. No Brasil, a gente venda os olhos e mergulha nas profundezas do pré-sal…
É um esculacho! A Petrobras é uma empresa de economia mista, com ações negociadas em Bolsa. Está servindo à politicalha. Não por acaso, o mercado deu um tombo nas ações da empresa. Percebeu que está sendo gerida por políticos, não por técnicos. Na segunda, Graça deveria pôr o autor da graça na rua. Mas não vai. Não vai porque não quer. Não vai porque, ainda que quisesse, não poderia.
Dutra resolveu escrever mais quatro tuítes, aí como reação aos meus posts. Vejam abaixo.
No primeiro, diz que está rindo dos seus “trolls” e dos que xingam a sua mãe. Não creio que estivessem fazendo isso. Mas, se fosse verdade, por que riria esse rapaz? A possibilidade de que ainda não tenha encontrado o remédio certo é grande.

Em seguida, estranhou a reação, já que havia postado a mensagem havia dois dias. Aí descobriu o motivo: “Ah bom! Agora entendi. Foi aquele blogueiro especialista em baixarias que determinou ordem unida aos pseudo indignados . Não vou nem dormir”. Está se referindo a mim, claro! O diretor de Assuntos Corporativos e de Serviços recomenda à oposição: “Enfia o dedo e rasga”, mas diz que sou “especialista em baixarias”.
Mesmo??? Neste blog, não se recorre a palavras de baixo calão. Muito pelo contrário! Num outro tuíte, ele diz que vai assistir à novela “Avenida Brasil”. Pois é… Baixaria? Eu poderia tratar de lixão, por exemplo, quando falo sobre as suas peripécias, mas recorro a Castro Alves, a Camões, a Homero… Só nomes superiores, mesmo quando o assunto é inferior. Os meus leitores merecem o melhor.

Aí se nota o tom de desdém: “Nem vou dormir”. Tudo muito adequado ao perfil e à história desse gigante, que conheço faz tempo. Não conciliair o sono, de fato, não é para qualquer um… Ele não se lembra, mas eu sim! Em 1996, almoçamos juntos no restaurante do Senado. Uma jornalista nos acompanhava. Dutra fazia a linha “amigão da imprensa”, papel que os petistas representavam à perfeição quando na oposição. Ali, no bandejão — um petista entre o povo —, fiquei espantado com a sua capacidade de fazer fofoca e com sua vocação para a maledicência, muito especialmente contra seus colegas. Um especialista em baixaria!
Eu era coordenador de política da Sucursal de Brasília da Folha e tinha de ir à Casa de vez em quando dar as caras, fazer os tais contatos e coisa e tal. Vida de jornalista não é fácil. Enquanto tentava vencer um bife duro e frio e uma comida notavelmente salgada — nada estraga mais um prato do que o excesso de sal! —, pensava: “Santo Deus! Isso vai ser poder um dia!” Eis aí.
Não! Não há baixaria neste blog, como sabem os leitores decentes e todos os petralhas. Digamos que houvesse, uma coisa ao menos se deveria dizer em favor da página: não seria financiada com dinheiro público. Eu jamais usei uma estatal para fazer carreira, para fazer proselitismo político, para me eleger e depois para arrumar um empregão. Ao contrário até: ajudei a fundar, quando era “criança”, um sindicato de professores da rede privada de ensino. Não só não me aproveitei disso como mudei de área pouco tempo depois. Acredito em ganhar o pão com o suor do próprio rosto — não com o do alheio.
Eu quero ver é o “geólogo” José Eduardo Dutra ganhar a vida com a sua expertise, com o seu talento, com o seu conhecimento técnico,  não como esbirro de um partido. Mas isso eu não verei. Baixaria é ser regiamente pago para servir a uma empresa que, em boa parte, pertence a todos os brasileiros e usar tal condição para fazer proselitismo político de baixo calão. Corresponde a enfiar o dedo na democracia e rasgá-la. É o que ele seus companheiros fazem todos os dias.
Só eles? Não! A lambança, já disse, como evidencia o esquema de Carlinhos Cachoeira — acreditem: ele só é um amador atrevido; os profissionais mesmo estão nas sombras —, é ecumênica. Mas só os petistas transformaram o mau-caratismo numa categoria de pensamento, numa teoria do poder e numa herança que pretendem virtuosa, a ser seguida pelos pósteros.

Por Reinaldo Azevedo - Veja.com

06 abril 2012

COELHO ATROPELA O PERIQUITO.....Lagarto não resiste à força do São Domingos



O São Domingos deu na tarde desta quarta-feira mais uma demonstração de que é forte candidato ao título do 2º turno do Sergipão. Jogando fora de casa, no Estádio Barretão, contra o Lagarto, o Coelho goleou o adversário por 4 a 0 e manteve os 100% de aproveitamento na competição.
Nivaldo e Fabinho Recife foram os autores dos gols, dois para cada um deles. Com o resultado, o invicto São Domingos soma 9 pontos e é o líder absoluto do grupo A. O Lagarto tem um ponto e é o vice lanterna.

O jogo

Jogando em seus domínios e querendo emplacar a primeira vitória na Taça Estado de Sergipe, o Lagarto iniciou pressionando o São Domingos e criou algumas oportunidades. Mas a superioridade técnica do Coelho foi prevalecendo e a equipe dominou o jogo.
Fabinho Recife abriu o placar para o São Domingos ainda no primeiro tempo, aproveitando o contra-ataque. Aos 38 minutos veio o segundo gol com o atacante Nivaldo, artilheiro da equipe na competição. Júnior fez boa troca de passes com o baixinho Nivaldo, que foi oportunista e guardou no fundo das redes.
São Domingos se mantém invicto (Foto: Divulgação/Portal Lagartense)
São Domingos se mantém invicto (Foto: Divulgação/Portal Lagartense)

Na etapa complementar o São Domingos continua superior, mas só volta a marcar no finalzinho. Aos 39 minutos Clóvis faz bonita jogada, passa por dois atletas adversários mas perde o ângulo. Porém, inteligentemente consegue lançar Fabinho Recife dentro da área, que completa com categoria.

Nos acréscimos, ainda houve tempo para Nivaldo fazer mais um. Aos 48 minutos, ele recebe lançamento em profundidade e toca na saída do goleiro, confirmando mais um triunfo do Coelho do Agreste.

ROCHA DIZ QUE ENCONTROU O TIME IDEAL
Time de Nadélio Rocha goleou o Sergipe (Foto: João Áquila/GLOBOESPORTE.COM)
Time de Rocha está invicto
Os números realmente impressionam. São 11 gols marcados em três jogos e apenas um sofrido. Duas goleadas e um triunfo para lá de convincente diante do campeão da Taça Estado de Sergipe. Campanha invicta e liderança isolada do grupo A. Afinal, qual é o segredo do São Domingos? Há quem diga que é a proximidade do período pascal que deixou o Coelho assim, impiedoso com os adversários.
Porém, o técnico Nadélio Rocha garante que o bom retrospecto é resultado de um bom conjunto em campo.
- O time está jogando do jeito que eu sempre quis. Conseguimos acertar e as peças se encaixaram de maneira correta. Estamos no caminho certo. O trabalho lá do começo vai começando a dar resultado - explicou Rocha.
Com a goleada por 4 a 0 diante do Lagarto, o São Domingos deixou a classificação para a fase final da Taça Estado de Sergipe bem encaminhada. Se vencer na próxima rodada, estará praticamente garantido. O time folga na rodada do fim de semana e só volta à campo na próxima quarta-feira em casa, contra o Guarany, partida que acontece às 15h15.
- Vamos ter dois jogos seguidos em casa e não podemos cometer erros. O Guarany é um time qualificado e que precisa somar pontos, por isso, é perigoso, mas vamos impor nosso ritmo e buscar as vitórias para passar logo para a fase final - concluiu Nadélio Rocha.
Mesmo jogando em casa, no estádio Paulo Barreto de Menezes, o time do Lagarto não resistiu à força do Demolidor São Domingos e foi goleado por 4x0, ante os olhos incrédulos do torcedor lagartense, que esperava mais da sua equipe. Assim, o São Domingos deu demonstração de que é forte candidato ao título do 2º turno do Sergi pão 2012 e vai brigar para ser campeão estadual e garantir por uma vaga na Copa do Brasil de 2013, competição que o time do São Domingos participou nos três últimos anos.
Ontem, o Lagarto até que iniciou a partida com mais disposição, procurando marcar o primeiro gol. Mas depois da parada técnica no meio do primeiro tempo, Rocha acertou o time do São Domingos, Nivaldo e Fabinho Recife acertaram a pontaria e os gols foram saindo tranquilamente.
Os gols da partida foram marcados por Nivaldo (2) e Fabinho Recife (2), dois em cada tempo. Aos 32 do primeiro tempo Fabinho Recife fez 1x0. Nivaldo ampliou aos 38 definindo o marcador do primeiro tempo. Na fase final os gols só saíram     quase ao apagar das luzes. Fabinho fez 3x0 aos 39 e Nivaldo aos 48, nos acréscimos definiu a goleada.     
Com mais essa vitoria, o São Domingos permanece invicto na Taça Estado de Sergipe, com cem por cento de aproveitamento. Soma nove pontos e é o líder absoluto do grupo A. O Lagarto tem um ponto e é o vice-lanterna. O São Domingos folga na próxima rodada, enquanto o Lagarto enfrentará o Guarany em Porto da Folha.
Um público de 564 pagantes proporcionou a arrecadação de R$ 4.830,00. 


colaboração: globoesporte.com/se